O tratamento da doença de Parkinson é feito por medicamentos. As medicações usadas são eficazes e conseguem melhorar significativamente os sintomas, mas não interromper a progressão da doença.
Com o passar dos anos, os medicamentos não têm o mesmo efeito inicial, quando pode ser indicada a cirurgia de neuromodulação, com implante de eletrodos cerebrais que geram um estímulo elétrico através de um gerador implantado no tórax do paciente (Deep Brain Stimulator).
Durante a cirurgia, o paciente recebe anestesia local e sedação para ser fixado um arco metálico ao redor da cabeça. São geradas imagens do cérebro do paciente, com o caminho que mapeia cada milímetro cúbico e analisa o percurso que será passado os eletrodos. Em uma última etapa é implantado no tórax o marca-passo, gerador emite pulsos elétricos e se ajusta de acordo com as necessidades do paciente. Essa cirurgia é considerada segura. O risco de sangramento é de apenas 0,4% e o de infecção, cerca de 2%. Os resultados de melhora são altos. Cerca de 95% dos pacientes com Parkinson tem melhora significativa na qualidade de vida.