Um estudo publicado na Revista Nature, mostrou que alguns pesquisadores desenvolveram um decodificador que consegue traduzir a atividade cerebral e transformá-la em fala. A descoberta poderá ajudar, futuramente, pessoas que tem dificuldade de fala devido doenças como Parkinson, esclerose lateral amiotrófica e câncer de garganta.
De acordo com os pesquisadores, o implante funciona em dois estágios: primeiro, um eletrodo é implantado no cérebro para captar os sinais elétricos que controlam os movimentos dos lábios, língua, caixa de voz e mandíbula. Depois, o programa lê as informações coletadas para simular a movimentação que forma os sons das palavras na boca e na garganta.
Alguns sintetizadores de fala já existem, eles soletram as palavras letra por letra e utilizam os movimentos musculares da fala. Esse novo decodificador tem uma velocidade maior e quase igual à fala de uma pessoa. Apesar da descoberta trazer uma grande esperança, é preciso ainda que sejam feitos estudos clínicos para confirmar os resultados.