Uma dúvida comum entre as pessoas é se existe relação entre o uso dos celulares e o desenvolvimento de tumores cerebrais. Um estudo australiano analisou a ocorrência e não encontrou associação em ambos.
Neste estudo foram analisadas as taxas de incidência específicas, por idade e sexo, em 19.858 homens e 14.222 mulheres diagnosticados com tumor cerebral, entre 1982 e 2012. A pesquisa mostrou que a incidência da doença não aumentou durante o período estudado em nenhum grupo, a não ser em pessoas com idade entre 70 e 84 anos. No entanto, o aumento ocorreu quando os celulares ainda eram pouco usados.
Como o uso de celulares aumentou drasticamente a partir de 1993, os pesquisadores deram uma devida atenção. Apesar disso, as taxas de incidência dos tumores cerebrais, em indivíduos entre 20 e 84 anos, aumentaram muito pouco nos homens, nos últimos 30 anos, e permaneceram estáveis nas mulheres. O resultado deste estudo descartou a hipótese, não havendo correlação entre o uso de celulares e os tumores cerebrais.