Um estudo publicado na edição online da Neurology, jornal médico da Academia Americana de Neurologia, descobriu que a estimulação magnética transcraniana aumenta temporariamente a atividade em regiões do cérebro que ajudam a criar, armazenar e recuperar memórias da chamada rede hipocampo-cortical.
No estudo foi utilizado um dispositivo não-invasivo que utiliza campos magnéticos e acaba estimulando as células nervosas, trazendo melhorias temporárias. O equipamento utiliza uma bobina eletromagnética que é colocada ao lado do couro cabeludo. Esse dispositivo já foi aprovado pela FDA (agência reguladora norte-americana) para o tratamento da depressão quando outros tratamentos não deram certo.
Segundo o autor do estudo, através da estimulação é possível aguçar algumas áreas do cérebro que são responsáveis na formação da memória em adultos mais velhos. Nesse estudo participaram 15 pessoas com uma idade média de 72 anos.
Cabe salientar que este é um estudo piloto (inicial) e a estimulação transcraniana não é aprovada para o tratamento da perda de memória.